segunda-feira, 24 de novembro de 2014

ROTEIRO 2º ANO - NEOLIBERALISMO - GLOBALIZAÇÃO - NOVA ORDEM MUNDIAL


Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.

Características do Neoliberalismo (princípios básicos):

- (Estado Mínimo) mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
- pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- política de privatização de empresas estatais;
- livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
- abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
- diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
- a base da economia deve ser formada por empresas privadas;
- defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
Críticas ao neoliberalismo Exploração dos Países Pobres ou em Desenvolvimento

Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.

Pontos positivos

Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem. 

Exemplos de governos que adotaram políticas econômicas neoliberais no Brasil: 
Fernando Collor de Melo (1990 - 1992) e Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2003)

O ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL
Forma de Estado que sucede o Estado liberal,logo após a Crise de 29 e usaria a força estatal por meio da implementação de políticas públicas, visando intervir nas leis de mercado e assegurar para os seus cidadãos um patamar mínimo de igualdade social e um padrão mínimo de bem-estar. Considerando que a igualdade passasse a ser valorizada e a interferência do Estado nas relações sociais passasse a ser vista como necessária e positiva. Nesta forma de organização, o Estado é o agente regulamentador de toda vida social, política e econômica do país.
A partir das décadas de 1970 e 1980 essas idéias serão modificadas com uma teoria menos social baseado no neoliberalismo onde o Estado não seria mais o responsável por oferecer o bem estar...deveria apenas regulamentar os meios para que a economia oferecesse essas condições...a isso chamamos de ESTADO NEOLIBERAL.
GLOBALIZAÇÃO
globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.


PONTOS POSITIVOS:
*  Tecnologia
* Comunicação
* Conforto
* Relacionamento
* Fácil acesso à tudo
* Praticidade
* Agilidade
* Conexão
* Visão ampla do mundo
* Valorização
* Economia
* Crescimento.

PONTOS NEGATIVOS
* Expansão( impacto no meio ambiente)
* Poluição
* Conflitos( econômicos, políticos e concorrência)
* Competição
* Desunião
* Preconceito/discriminação
* Irresponsabilidade( valorização do material). 


NOVA ORDEM MUNDIAL

Nova Ordem Mundial – ou Nova Ordem Geopolítica Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria.
Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada “Ordem Bipolar” da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo plano político.


CARACTERÍSTICAS:

1) Fim da guerra fria e da maior potência socialista do planeta,a antiga URSS,conseqüentemente,o fim do mundo bipolar.
 
2)Nova Ordem Mundial-Mundo Multipolar,liderado pelos EUA,União Européia e Japão. 

3) O antigo terceiro mundo se reorganiza em nações emergentes e nações exportadoras de produtos primários como alimentos ou minérios,apresentando desvantagens na balança comercial. 

4) Os países mais ricos passam a produzir tecnologia de ponta e exportam para os outros países e se mantém em posição privilegiada em relação a economia mundial. 

5)Os países mais ricos tomam medidas protecionistas em relação a produção de seus produtos agropecuários,com medo da concorrência dos países emergentes,como Brasil,Argentina,México,Índia e outros.

ROTEIRO 7ª SÉRIE - SEGUNDO REINADO - PROVA FINAL

O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 23 de julho de 1840, com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.


POR QUE NO BRASIL, O PARLAMENTARISMO ERA AS AVESSAS ?

Porque o parlamentarismo brasileiro era o contrário do modelo original do parlamentarismo (da monarquia inglesa). Na Inglaterra, o Parlamento elegia o primeiro-ministro (chefe de governo: escolhido pelo partido vencedor das eleições) que era apresentado à Coroa (chefe de Estado: "o rei reina, mas não governa"). Já no Brasil, o rei reinava e governava pois tinha o poder Moderador (controle sobre os outros três poderes), assim D. Pedro II nomeava o primeiro-ministro, este era apresentado ao Congresso e convocava eleições fazendo ganhar o seu próprio partido (quando o imperador escolhia o primeiro-ministro, praticamente já estava escolhendo o partido vencedor das eleições).

Conheça a história dos ciclos do café no Vale do Paraíba e no Oeste Paulista

A região do Vale do Paraíba era bastante apropriada para a cafeicultura, pois era abundante em terras virgens e tinha um clima favorável. A implantação das fazendas se deu pela tradicional forma de plantation, ou seja, grandes propriedades, cultivo para exportação e uso de mão-de-obra escrava. 
 A produção era feita através do uso extensivo do solo, ou seja, somente quando a terra não tinha mais nutrientes necessários é que se trocava de região, deixando a antiga abandonada ou para pequenas plantações. Os instrumentos de trabalho eram, praticamente, apenas a enxada e a foice. Quando a planta começava a produzir, os escravos colhiam o café manualmente.

A produção do Oeste Paulista se sobrepusesse à do Vale. As condições de solo e clima eram bem mais propícias para o café em São Paulo, onde a planta chegava a ter cinco anos a mais de produtividade do que em outras regiões. Também o uso de uma tecnologia mais avançada foi muito importante para São Paulo. Através do arado e do despolpador ¿ para descascar os grãos ¿ aumentaram a eficiência da produção.
> Quanto à mão-de-obra, o Oeste também usou a escrava africana. Contudo, por se desenvolver um pouco mais tarde, praticamente quando o tráfico negreiro já havia sido proibido, buscou-se uma outra alternativa de trabalhadores. Vieram os imigrantes.
Questão abolicionista
- Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
- Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.
- Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
- Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.
O Café e a Industrialização do Brasil
A indústria brasileira nasceu principalmente do capital proveniente do Ciclo do Café, justamente na região onde hoje é São Paulo, pegando algumas áreas do sul do RJ, sul de Minas e nordeste do Paraná. 
O Brasil começou a implantar indústrias por um motivo principal: até então, o país importava quase todos os produtos industriais, mas com guerras e crises internacionais, os fornecedores foram perdendo capacidade produtiva e não tinham mais como fornecer tanto ao nosso país. Criou-se o que chamam de "indústria de substituição", ou seja, "já que os países que vendem para nós já não conseguem mais produzir, então vamos produzir nós mesmos". 
Política no Segundo Reinado

A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas.
A LEI DA TERRA
a Lei de Terras, de 1850, determinou que a aquisições de terras públicas só poderiam ocorrer através da compra, ou seja, só poderiam ser adquiridas por aqueles que tivessem condições de pagar por elas. Essa lei ajuda a entender por que o Brasil possui uma extrema concentração de terra, latifúndios improdutivos e uma grande massa de excluídos, os trabalhadores sem terra. 

Um dos objetivos da Lei de Terras foi exatamente impedir que os imigrantes e os trabalhadores brancos pobres, negros libertos e mestiços tivessem acesso à terra. Seu efeito prático foi dificultar a formação de pequenos proprietários e liberar a mão-de-obra para os grandes fazendeiros. Dessa maneira, foi barrado o acesso à terra para a grande maioria do povo brasileiro, que sem opções migrou para os centros urbanos ou tornou-se bóia-fria. Outros continuaram no campo como posseiros, numa situação de ilegalidade, sem direito ao título de propriedade. 

ELEIÇÕES DO CACETE
Eleições do Cacete é como ficaram conhecidas as eleições realizadas no Brasil em 1840. D. Pedro II, que já era imperador mesmo tendo apenas 14 anos de idade, escolheu políticos liberais para compor seu primeiro ministério e convocou novas eleições para escolher os membros da Câmara.
Os liberais queriam influência total sobre o imperador, e para conseguir alcançar mais facilmente seus interesses e ter maioria na Câmara, eles cometeram ilegalidades e violências, como roubo de urnas, falsificação de votos, espancamentos e até assassinatos. Mesmo com todas essas falcatruas, os liberais perderam poder quando, em 1841, D. Pedro II destituiu o ministério liberal, trocando-o por outro de tendência conservadora.





quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ROTEIRO DE ESTUDO: PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA








SOCIEDADE: 
Dois grupos se destacavam

Chapetones - colonos brancos nascidos na Espanha, eram privilegiados.


Criollos - brancos nascidos na América e descendentes dos espanhóis. Eram ricos, proprietários de terras mas, não tinham os mesmos privilégios dos Chapetones.

FATORES DA INDEPENDÊNCIA 
Monopólio comercial em benefício da metrópole; 
Desigualdade de direitos entre os criollos, nascidos nas colônias, e os chapetones, nascidos na Espanha; 
Enfraquecimento da Espanha pelas guerras napoleônicas.

O Haiti foi o primeiro país latino-americano a declarar-se independente. Negros e mulatos se unem sob a liderança de Toussaint L'Ouverture e, mais tarde, do ex-escravo Jean-Jacques Dessalines e combateram as tropas francesas até a proclamação em 1 de janeiro de 1804.

Simon Bolívar e San Martín, os  “Líbertadores da América”,

 É importante lembrar que estes homens tinham projetos políticos diferentes. San Martín foi um general argentino que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha e ele defendia um governo monárquico. 

Enquanto Simon Bolívar foi um militar venezuelano e líder revolucionário responsável pela independência de vários países da América Espanhola que defendia um governo republicano.

Porém, é importante ressaltar que a elite hispano-americana libertou a região do domínio espanhol,mas não rompeu a dependência da europa.

A situação econômica continuou de dependência com relação à europa, especialmente com a Inglaterra e a população continuou excluída das decisão políticas e em condição de miséria.


O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL TEM INÍCIO COM O BLOQUEIO CONTINENTAL DECRETADO POR NAPOLEÃO BONAPARTE CONTRA A INGLATERRA.

Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Chegada da família real ao Brasil 
Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor.

Após uma forte tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.

No ano de 1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João tornou-se rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a Portugal e Algarves.
Abertura dos portos às nações amigas significou a ruptura do pacto-colonial

Uma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.


REVOLTA LIBERAL DE PORTO

Ocorrida na cidade do Porto em Portugal no ano de 1820 que levou à queda do absolutismo e a instalação de uma Assembleia Constituinte (Cortes de Lisboa). As Cortes de Lisboa caractrerizaram-se por uma dupla posição política, pois eram liberal em relação a Portugal, mas defendiam a recolonização do Brasil e o retorno imediato de D.João VI.

1822: o caminho para a Independência

Em 9 de janeiro de 1822, dom Pedro recebeu um abaixo-assinado que pedia sua permanência no Brasil. Contrariando as determinações das Cortes, decidiu ficar. Sua decisão marcou o Dia do Fico, momento importante na última fase da independência brasileira.
Em maio do mesmo ano, dom Pedro assinou uma portaria estabelecendo que só seriam seguidos os decretos das Cortes firmados por ele, ato que ficou conhecido como “Cumpra-se".
Em agosto, o príncipe regente viajou até a província de São Paulo, para estreitar laços de unidade e contornar divergências políticas locais. Ao receber, durante essa viagem, decretos das Cortes que anulavam seus principais atos, acabou por proclamar a Independência do Brasil, às margens do riacho do Ipiranga (na atual cidade de São Paulo), a 7 de setembro de 1822.

Quadro Independência ou Morte

O grito do Ipiranga

O nome original da tela acima é Independência ou Morte, mas ela ficou conhecida como O grito do Ipiranga. Atualmente no salão nobre do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP), é a obra mais
famosa do pintor paraibano Pedro Américo (1843-1905), realizada em 1888..
Trata-se de uma pintura a óleo (7,60 x 4,16 m) que mostra dom Pedro I proclamando a Independência do Brasil. Atrás dele estão, à direita e à frente do grupo principal, os cavaleiros da comitiva; à esquerda, e em contraponto aos cavaleiros, um longo carro de boi, guiado por um homem do campo, que olha a cena curioso.
No entanto, a Independência do Brasil foi um acordo, e não uma rebelião, como nas outras colônias americanas. Como se trata de uma encomenda, o pintor Pedro Américo idealizou o momento do rompimento com a metrópole segundo os ideais românticos da época, com heroísmo e pompa.


Desdobramentos políticos da Independência

A emancipação do domínio português resultou de uma aliança política entre a elite rural brasileira, apoiada pela maçonaria, e o príncipe dom Pedro, que excluiu a participação das camadas populares e suas possíveis reivindicações.
Na prática, significou a separação política de Portugal e a perpetuação de privilégios socioeconômicos, na medida em que não provocou mudanças estruturais na nação emergente. O Brasil que nasceu da Independência era um país monárquico, agrário e escravista, dominado politicamente pela aristocracia rural e dependente economicamente do capital inglês.
Depois de proclamada, a Independência precisou ser consolidada, tanto no plano interno quanto no externo. Os interesses em jogo no novo país eram muito diferentes, e a busca do reconhecimento internacional da Independência brasileira foi demorada e dispendiosa. 










sexta-feira, 22 de agosto de 2014

ROTEIRO DE ESTUDO




TÓPICOS IMPORTANTES


# Lembre-se que mesmo sendo uma sociedade rural e de produção de subsistência, em alguns locais da europa, mesmo que raramente, ainda existia resquícios de vida urbana e práticas comerciais.

Esse crescimento populacional implicou maior demanda de alimentos estimulando o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas para aumentar a produção. Assim, o arado de madeira foi substituído pela charrua (arado de ferro), facilitando o trabalho de aragem; atrelagem dos animais foi aperfeiçoada, permitindo o uso do cavalo na tração; os animais passaram a ser ferrados; os moinhos foram melhorados; e o sistema trienal se estendeu por toda a Europa, proporcionando melhor qualidade e maior quantidade de produtos agrícolas

# Lembre-se que qualquer tipo de manifestação contra a Igreja era considerado Heresia.

# A ordem Feudal era mantida por 3 pilares, os que rezam, os que lutam e os que trabalham.

# A crise do século XIV é marcada pela:
- escassez da mão-de-obra servil, devido a epidemias como a “Peste Negra”;
- desorganização da produção causada pela incidência de guerras, como a Guerra dos Cem Anos;
- aumento da mortalidade provocada pela Grande Fome, que produziu a miséria no campo;

-eclosão de revoltas camponesas desencadeadas pela situação de empobrecimento do homem do campo;

# Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando assim a chamada “crise iconoclasta”. Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar :
O descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros (principais possuidores e fabricantes de ícones), que atraíam para o serviço monástico numerosos jovens, impedindo-os, com isso, de contribuírem para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses.

 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ALTA IDADE MÉDIA (FEUDALISMO)

- Formação do feudalismo, com a integração da cultura romana com a germânica;

- Ruralização da Europa - economia baseada na agricultura, pouco uso de moedas, formação de feudos e poucos contatos comerciais externos;

- Poder Político descentralizado e fragmentado - força política e econômica nas mãos dos senhores feudais;

- Sociedade estamental e hierarquizada em ordens: clero (os que rezam), nobreza (os que guerreiam) e servos (os que trabalham); 

- Fortalecimento do cristianismo e crescimento do poder da Igreja Católica;

- Teocentrismo e enfraquecimento da cultura laica;






sábado, 9 de agosto de 2014

ENTENDA A QUESTÃO PALESTINA

OS CONFLITOS ENTRE ÁRABES E JUDEUS: 

A QUESTÃO PALESTINA

Os judeus viviam desde a Antiguidade na Palestina. No inicio da era cristã, quando parte do oriente Médio ficou sob o domínio dos romanos, os judeus foram expulsos e se dispersaram pelo mundo, principalmente pela Europa central e oriental. Após longa ocupação romana, no século VII a Palestina foi ocupada pelos árabes, que nesse território ficaram conhecidos como palestinos. No século XIX quando a região estava sob domínio britânico, começou a imigração de judeus para a Palestina, motivados pelo sionismo, movimento politico que defendia o direito a autodeterminação do povo judeu e a existência de um Estado nacional judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel, ou seja, na Palestina. Esse movimento se intensificou bastante com a ascensão do nazismo na Alemanha que perseguia os judeus. Após a II Guerra Mundial, em 1947, depois de muita pressão das organizações judaicas, a ONU dividiu o território da Palestina em dois Estados: um para abrigar o povo judeu e outro para o povo palestino. Israel, o Estado judeu foi proclamado em 1948. No entanto, os países árabes vizinhos, especialmente Egito, Síria e Jordânia não aceitaram o Estado judaico e atacaram o novo país. Israel venceu a guerra e ampliou o seu território, apropriando de territórios dos países árabes e de parte da Palestina que havia sido destinada aos palestinos; a outra parte como a faixa de Gaza foi ocupada pelo Egito e a Cisjordânia pela Jordânia.
                Com o desaparecimento de seu Estado os palestinos espalharam-se por vários países da região. A luta pela criação de seu Estado é chamada de “questão palestina” e até hoje não foi resolvida. Foi nesse contexto que nasceu a Organização para Libertação da Palestina (OLP). Fundada em 1964, era uma frente de vários grupos de atuação moderada e controlada pelos países árabes. Mas quando o Fatah (conquista), grupo liderado por Yasser Arafat, tornou-se hegemônico na organização, esta passou a exercer diversos atentados terroristas contra Israel. Isso aconteceu especialmente a partir de 1969, quando Arafat tornou-se presidente da OLP. Entretanto, o conflito bélico que provocou as maiores transformações territoriais na região ocorreu em 1967: a Guerra dos Seis Dias, que novamente opôs Israel aos países vizinhos. Após nova vitória, Israel ampliou significativamente seu território, ocupando a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.

Os desdobramentos dessa guerra agravaram a tensão entre os Estados árabes e Israel. A partir daí as ações terroristas da OLP se ampliaram. Por terem sido derrotados, os países árabes perderam vastos territórios; assim um novo conflito bélico eclodiu em 1973, a Guerra do Yom Kipur (dia do perdão). Novamente Israel venceu e o novo presidente do Egito, Anuar Sadat se deu conta que não poderia vencer o inimigo no campo de batalha e procurou um acordo com Israel. Em 1979, Israel concordou em devolver a península do Sinai ao Egito em troca de paz. O acordo de paz foi assinado pelos presidentes dos dois países em Camp David, nos EUA. Esse acordo marcou pela primeira vez o reconhecimento do Estado de Israel por um país árabe. O presidente egípcio foi assassinado por grupos extremistas que não aceitavam negociar com os israelenses.


                Em 1982, Israel invadiu o Líbano para expulsar os guerrilheiros da OLP, que utilizavam o território do país vizinho como base para as suas operações. Após um acordo, entretanto, Israel não retirou suas tropas integralmente do Líbano e manteve ocupada uma estreita faixa no sul do país como justificativa de proteger sua fronteira norte. Juntamente a isso, o governo israelita incentivou a ocupação dos territórios ocupados pela população judia (colônias judaicas). No final da década de 1980, a OLP abdicou da luta armada e do terrorismo e se tornou em uma organização politica empenhada na construção do Estado palestino. Isso abriu caminho para um período de negociações. Em 1993, foram iniciadas as negociações de paz entre o Estado de Israel e a OLP, com a assinatura do acordo de Olso na Noruega, que culminaram no reconhecimento reciproco e no inicio do processo de devolução aos palestinos da Faixa de Gaza e das cidades da Cisjordânia. Ao mesmo tempo para substituir a OLP foi criada a ANP –Autoridade Nacional Palestina, para administrar esses territórios (um embrião do futuro Estado palestino). Em 1994, a Jordânia também reconheceu o Estado de Israel, firmando um acordo de utilização conjunta das águas do rio Jordão.

                Em 2000 houve um encontro entre as lideranças de Israel e da Autoridade Palestina, mas os judeus não concordaram em dividir a cidade de Jerusalém que para os israelitas é capital perpetua e indivisível. Os palestinos, por sua vez também não abrem mão da parte oriental da cidade para ser a capital do seu Estado. Em 2001, os trabalhistas perdem as eleições em Israel para os conservadores, com a vitória de Ariel Sharon, as negociações de paz foram congeladas. Ao mesmo tempo o governo israelense retomou a implantação de colônias na Cisjordânia para inviabilizar a devolução desse território, como tinha sido acordado. Em consequência disso, houve uma intensificação das ações terroristas promovidas pelo Hamas, Hezbolah e Jihad Islâmica que não concordo com a politica da Autoridade Palestina. Em 2004 Iasser Arafat morre e as negociações de paz ficam mais difíceis. Em 2005, Israel iniciou a retirada de colonos da Faixa de Gaza, transferindo integralmente este território para a Autoridade Palestina. Entretanto, ao mesmo tempo em que desocupava a Faixa de Gaza, Israel expandia os assentamentos judaicos na Cisjordânia e ampliava a cerca de segurança como justificativa de impedir a entrada de terroristas palestinos. Embora o governo de Israel diga que esta cerca tem caráter provisório, os palestinos temem que ela acabe definindo o limite entre o Estado de Israel e o futuro Estado palestino. A cerca abrange 7% dos territórios da Cisjordânia ocupados por colônias judaicas e reivindicados pelos palestinos.

                Tem sido muito difícil um acordo de paz no longo conflito que envolve judeus e palestinos porque há radicais dos dois lados tentando boicotá-lo. Do lado palestino há três organizações que tem sido responsáveis por atentados terroristas contra a população israelense: Hamas, a Jihad Islâmica e as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa. Esses grupos são contrários a qualquer concessão a Israel e defendem que os judeus devem ser expulsos da Palestina. Do lado de Israel há os setores da direita, do partido Likud e especialmente dos partidos Ortodoxos que abrigam o fundamentalismo religioso judaico. Esses setores da sociedade israelense defendem que a “terra santa”, a “terra prometida” pertence só aos judeus. São contrários a retirada dos colonos judeus que vivem na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, portanto, em territórios já oficialmente devolvidos por Israel aos palestinos. Além disso, a capacidade militar israelense é muito superior e a sua retaliação a qualquer agressão dos grupos terroristas palestinos a sua população civil, quase sempre mata muito mais civis palestinos. Sem contar que a população palestina tem sua circulação controlada pelas forças de segurança de Israel. O deslocamento entre Gaza e Cisjordânia passa necessariamente pelo território israelense. Assim, os palestinos ao entrarem em território judeu ou por alguma barreira tem de enfrentar longas filas e apresentar documentos, o que torna seu cotidiano sofrido e humilhante.

EXERCÍCIO MENTAL

CONFLITOS: ISRAEL X PALESTINA
01. (IFBA)“Os Estados Árabes se consideram em estado de guerra com Israel e, desde 1948, não cessam de proclamar sua vontade de lançar os israelitas no mar e de riscar seu Estado do mapa do Oriente próximo (...).”
FRIEDMANN, Georges. Fim do povo judeu? São Paulo: Perspectiva, 1969, p. 243.
Iniciado em 1848, o conflito palestino-israelense constituiu, no Oriente Médio, o que se convencionou chamar de Questão Palestina, que está longe de ser resolvida, ainda hoje, e pode ser relacionada à
a) exigência, pelos países do Oriente Médio, de cumprimento do Plano da ONU de Partição da Palestina, que criava o Estado Palestino no final da Segunda Guerra Mundial.
b) incapacidade dos países vencedores da Segunda Guerra de garantir a paz no Ocidente nos anos posteriores ao conflito, provocando uma fuga em massa de judeus para a Palestina.
c) construção de um padrão de instabilidade nas relações internacionais pelo recém-criado Estado de Israel, que contava com o apoio dos Estados Unidos, da União Soviética e da ONU.
d) recusa árabe à partilha da Palestina, imposta pela ONU, que submeteu a maior parte do território ao controle do recém-criado Estado de Israel, sem que se respeitasse a soberania dos povos desta região.
e) extinção oficial do mandato britânico sobre a Palestina, no final da Segunda Guerra, com reconhecimento imediato pelos países vencedores da independência de todos os países do Oriente Médio.

02. UERJ - A Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) conta hoje com a adesão da maioria dos estados-nacionais. O conteúdo desse documento, no entanto, permanece como um ideal a ser alcançado. Observe o que está disposto em seu artigo XV:
1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
portal.mj.gov.br
Desde a década de 1960, em virtude de conflitos, o direito expresso nesse artigo vem sendo sonegado à maior parte da população pertencente ao seguinte povo e respectivo recorte espacial:

(A) árabe – regiões ocupadas pela Índia
(B) esloveno – distritos anexados pela Sérvia
(C) palestino – territórios controlados por Israel
(D) afegão – províncias dominadas pelo Paquistão

03. Enem 2011 - Em discurso proferido em 20 de maio de 2011, o presidente dos EUA, Barack Obama, pronunciou-se sobre as negociações relativas ao conflito entre palestinos e israelenses, propondo o retorno à configuração territorial anterior à Guerra dos Seis Dias, ocorrida em 1967.Sobre o contexto relacionado ao conflito mencionado é correto afirmar que:
a) A criação do Estado de Israel, em 1948, marcou o início de um período de instabilidade no Oriente Médio,pois significou o confisco dos territórios do Estado da Palestina que existia até então e desagradou o mundo árabe.
b) A Guerra dos Seis Dias insere-se no contexto de outras disputas entre árabes e israelenses, por causa das reservas de petróleo localizadas naquela região do Oriente Médio.
c) A Guerra dos Seis Dias significou a ampliação territorial de Israel, com a anexação de territórios, justificada pelos israelenses como medida preventiva para garantir sua segurança contra ações árabes.
d) O discurso de Obama representa a postura tradicional da diplomacia norte-americana, que defende a existência dos Estados de Israel e da Palestina, e diverge da diplomacia europeia, que condena a existência dos dois Estados.

04. (UNICAMP 2001 - Geografia - Questão 14) Leia atentamente o texto a seguir e analise o mapa apresentado. Desde meados dos anos 60, o Oriente Médio tem sido palco de inúmeras guerras e dezenas de atentados, resultantes das lutas pela delimitação de territórios israelenses e palestinos. As recentes reuniões de cúpula em Camp David (EUA) têm gerado alguns avanços nas negociações entre esses povos.
a) Que território está sendo utilizado atualmente como sede provisória da Autoridade Palestina?
b) Com base no mapa, responda como está distribuído o espaço religioso na área urbana de Jerusalém.

05. UNIFESP - 2003
Leia as frases seguintes, sobre as dificuldades para a paz entre Israel e a Palestina. 
I. Destino de 3 milhões de refugiados palestinos dispersos pelos países vizinhos. 
II. Controle do Rio Jordão a partir das colinas de Golã, que estão sob domínio da Síria. 
III. Fim da Intifada, movimento de judeus pela aceitação do acordo de Oslo. 
IV. Definição da situação de Jerusalém, apontada como capital por judeus e considerada sagrada pelos palestinos. 
V. Presença de colônias judaicas em áreas destinadas ao estado Palestino. Está correto o que se afirma em:
a) I, II e IV, apenas.
b) I, III e V, apenas.
c) I, IV e V, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) II, III e V, apenas.

06. (UEL) Um dos grandes conflitos do Oriente Médio tem sido o confronto árabe-israelense, cujas origens remontam ao período que segue à:
A) Segunda Guerra Mundial, quando os países vencedores  apoiaram a Liga Árabe a invadir o território de Gaza.
B) Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações, pressionada  pelos Estados Unidos, dividiu o território Palestino para criar o  Estado de Israel.
C) Segunda Guerra Mundial, quando a ONU, através das forças de  paz, obrigaram Israel a abandonar o Sinai, garantindo o controle  do Canal de Suez ao Egito.
D) Primeira Guerra Mundial, quando a Liga das Nações aprovou  a Declaração Balfour, colocando a Palestina sob o governo da  Inglaterra.
E) Segunda Guerra Mundial, quando a ONU, retirando suas  tropas da região, permitiu a ocupação da colina de Golan e dos  territórios da Cisjordânia.

07. (PUC-MG/2008 – adaptada) Leia atentamente o texto a  seguir, de Moacyr Scliar.
“Israel representa uma mudança transcendente na  multimilenar trajetória dos judeus. O Holocausto e as  revelações sobre o massacre de judeus deram dramática  legitimidade ao movimento sionista e reivindicação de um  território. A fundação de Israel deveria ser decidida pela  recém-criada Organização das Nações Unidas. EUA e URSS  apoiavam a partilha da Palestina e a criação de dois Estados,  um árabe, outro judeu.
Com as superpotências coincidindo em seus pontos de vista,  não foi difícil para a Assembleia Geral da ONU aprovar,  em novembro de 1947, a divisão da Terra Santa. O projeto  foi rejeitado pelos representantes dos países árabes. Mas  os judeus, liderados por David Ben-Gurion, levaram a
proposta adiante. Quase seis meses depois, 14 de maio  de 1948, proclamaram a independência. Imediatamente  estourou o conflito bélico, vencido pelos israelenses. Outros  conflitos vieram, notadamente a Guerra dos Seis Dias. Israel  consolidou-se como potência militar. Desde então, travasse  uma luta amarga e desumana entre israelenses e palestinos,  que, ao longo dessas décadas, acabaram por forjar uma  identidade nacional.”
A partilha da Palestina está completando 60 anos (2008).  Tendo em vista a partilha e seus impactos, a base para a  criação do Estado de Israel foi assentada
A) na existência de um Estado judaico sob aprovação dos países  árabes.
B) na legitimação pela força, comprovada pela sequência de  conflitos e guerras.
C) na possibilidade da existência de uma maioria judaica em um  território.
D) na ideologia sionista, que defendia a entrada dos judeus na  Palestina sob domínio inglês.
E) Em um fi m da discussão pacífi ca entre árabes e muçulmanos.

08. Enem 2007 - Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes. A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel. Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.
A partir do texto acima, assinale a opção correta.
a) A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais potências europeias no Oriente Médio.
b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória.
c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel.
d) A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabe-israelense.
e) Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de 1947 aprovada pela ONU.

09. (UFMG - 2009) Analise este mapa: Envolvido, desde sua fundação, em conflitos na região, o Estado de Israel completou, em maio de 2008, 60 anos de existência. Considerando-se as disputas territoriais entre árabes e israelenses e outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que 
a) a Autoridade Nacional Palestina controla os territórios de Gaza e do sul do Líbano e, em 2006, com o auxílio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Europeia, garantiu a soberania sobre essas regiões.
b) a cidade de Jerusalém, considerada sagrada por três religiões, foi ocupada por Israel em 1949, ao final da Primeira Guerra Árabe-Israelense, e, depois dos Acordos de Oslo, foi reconhecida pela ONU como capital do país.
c) a região das colinas de Golã, rica em fontes de água e ocupada por Israel durante a Segunda Guerra Árabe-Israelense, foi devolvida à Síria em 2000, como parte dos tratados de paz firmados entre os dois países.
d) o Governo de Israel promoveu, em 2005, a retirada de colonos judeus da faixa de Gaza, no entanto, apesar de pressões de organismos internacionais, manteve assentamentos judaicos no território da Cisjordânia.

10. (PUC-RIO -2009) O Estado de Israel, que completou 60 anos em maio deste ano, teve suas fronteiras definidas a partir de várias guerras com países vizinhos. A esse respeito, avalie as afirmativas abaixo: 
I - O plano de Partilha da ONU (Resolução 181) de 1947 previa a retirada das tropas do Império russo, a criação de um Estado judaico e de um Estado independente árabe-palestino na região da Palestina. 
II - Os árabes rejeitaram o plano de partilha da Palestina aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas e atacaram o recém-formado Estado de Israel em 1948: era o começo dos conflitos árabe-israelenses e do dilema dos refugiados palestinos. 
III - A vitória israelense na Guerra dos Seis Dias (1967) permitiu a ocupação de quase toda a Palestina, isto é, do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, de Jerusalém e o do Iraque. 
IV - A partir de 1987, a população civil palestina começou a série de levantes (Intifada) contra a ocupação israelense usando paus, pedras e atentados. 
ASSINALE a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
e) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.

11. (UERJ-1999) A charge abaixo, publicada antes das primeiras negociações do processo de paz iniciado no final dos anos 70, retratava a postura dos Estados Unidos em relação a seu apoio a Israel.

(Jornal do Brasil, 15/06/97)

A posição norte-americana de ajuda a Israel, desde sua criação em 1948, em oposição ao mundo
árabe, é explicada pelo seguinte fato:
(A) constituição de Israel como um estado democrático, situado num território concedido aos
palestinos pela ONU
(B) situação estratégica de Israel como baluarte do ocidente, encravado numa região de conflitos,
como o Oriente Médio
(C) desempenho de Israel como ponto de apoio para o mundo capitalista, localizado numa área
alinhada ao mundo comunista
(D) formação de um Estado Livre Palestino como sustentáculo do mundo árabe, numa região
pertencente, por direito, a Israel

12. UNICAMP 2003 - A primeira palavra que vem à cabeça de qualquer um que pense em Oriente Médio é “conflito”. Região que deu origem às grandes civilizações e a religiões que ainda hoje encontram seguidores nos quatro cantos do mundo. (Keila Grinberg, “O mundo árabe e as guerras árabe-israelenses”, in Século XX, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2000, vol. III, p. 99.)
a) Nomeie três importantes religiões que se originaram no Oriente Médio.
b) Explique as condições de criação do Estado de Israel.
c) O que é a questão palestina?


Gabarito / Resolução
01. D
02. C
03. C

04. 
a) O território provisório da Autoridade Palestina localiza-se na Faixa de Gaza. b) Na cidade antiga de Jerusalém convivem as 3 grandes religiões monoteístas: cristianismo, judaísmo e islamismo. Para cada uma destas religiões, há um local sagrado: 1 - Monte do Templo ( muçulmanos) 2 - Igreja do Santo Sepulcro (cristãos) 3 - Muro das Lamentações ( judeus).

05. C
06. A
07. B
08. B
09. D
10. C
11. B

12. 
a) As três religiões originadas no Oriente Médio são Judaísmo, Cristianismo e Islamismo (religião muçulmana).

b) A expulsão da população judia da Europa pelo anti-semitismo, particularmente a política de perseguição e extermínio dos judeus movida pelo nazismo, marca o período que se estende do entre-guerras ao fim da Segunda Guerra Mundial. Antes disso, porém, já havia a imigração sionista para a região da Palestina (que na origem seria a Terra Prometida), movimento que ganha nova força com o fim da Segunda Guerra. Em 29 de novembro de 1947, como forma de compensação aos judeus, a Assembléia Geral das Nações Unidas vota a partilha da Palestina entre um Estado Judaico e um Estado Árabe, conferindo a Jerusalém o status de território internacional. Os conflitos entre árabes e judeus são iniciados já no dia seguinte à partilha pelos árabes, que não aceitaram a divisão. Em 15 de maio de 1948 foi proclamado o Estado Judaico em Tel Aviv.

c) Trata-se do conflito decorrente da criação do Estado de Israel (item b) com o conseqüente deslocamento de populações, na sua maior parte de religião muçulmana e que se encontravam estabelecidas na região há muito tempo. A questão palestina também é associada à luta pela criação de um Estado Palestino, como um dos principais objetivos dos palestinos em sua luta contra Israel.