quarta-feira, 10 de junho de 2020

ILUMINISMO - INDEPENDÊNCIA DOS E.U.A - REV FRANCESA



 ILUMINISMO
ORIGENS:
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os pensadores que defendiam estes ideais acre­ditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticis­mo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do ho­mem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.

O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e este passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O lIuminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema:
Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influ­ência em outros movimentos sociais como na indepen­dência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.
PRINCIPAIS IDÉIAS:
Para os filósofos iluministas, o homem era natu­ralmente bom, porém era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizes­sem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta ra­zão, eles eram contra as imposições de caráter religio­so, contra as práticas mercantilistas, contrários ao ab­solutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
GRUPO SOCIAL DE DESTAQUE:
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Anti­go Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra for­ma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde o governo interferia ainda nas ques­tões econômicas.
O COMBATE AO ANTIGO REGIME:
. Nesta época a sociedade era dividida da seguinte forma: em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgue­ses tiveram liberdade comercial para ampliar significati­vamente seus negócios, uma vez que, com o fim do ab­solutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.


OS PRINCIPAIS FILÓSOFOS ILUMINISTAS:
John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo;
Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensa­mento e não poupava crítica a intolerância religiosa;
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;
Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do po­der político em Legislativo, Executivo e Judiciário;


Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d'Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reu­nia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

O LIBERALISMO ECONÔMICO:
- Adam Smith (pai do liberalismo econômico)
Liberdade econômica total
Contra a participação do governo na economia Riqueza do país deve vir da agricultura e indústria "Lei" da oferta e da procura deve regular o mercado



INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS INTRODUÇÃO:
Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos mi­nerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era tam­bém muito grande a exploração metropolitana, com rela­ção aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte­americanos.
COLONIZAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS:
Para entendermos melhor o processo de indepen­dência norte-americano, é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no séculoXVl1. A colô­nia recebeu dois tipos.de colonização com diferenças acentuadas:

Colônias do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perse­guições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar à região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamen­to com as seguintes características: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
Colônias do Sul: colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação à me­trópole e monocultura.
FATORES:
Guerra dos Sete Anos
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela pos­se de territórios na América do Norte, e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam,

principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fize­ram protestos e manifestações contra a Inglaterra.
Metrópole aumenta taxas e impostos
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar:

Lei do Chá: deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa.
Lei do Selo: todo produto que circulava na colô­nia deveria ter um selo vendido pelos ingleses.
Lei do Açúcar: os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas.
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais co­nhecidos foi a Festa do Chá de Boston (The Boston Tea Party). Vários colonos invadiram, à noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo car­regamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA
Primeiro Congresso da Filadélfia
Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restriti­vas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as pro­postas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como lei do aquartelamento, dizia que todo colono norte-ame­ricano era obrigado a fornecer moradia, alimento e trans­porte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis ge­raram muita revolta na colônia, influenciando diretamen­te no processo de independência.
Segundo Congresso da Filadélfia
Em 1116, os colonos se reuniram no segundo con­gresso com o objetivo maior de conquistar a independên­cia. Durante o congresso, Thomas Jeflerson redigiu a  Declaração de Independência dos Estados Unidos da Amé­rica. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Indepen­dência. que ocorreu de 1116 a 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.


Constituição dos Estados Unidos
Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Esta­dos Unidos com fortes características Iluministas. Ga­rantia a propriedade privada ( interesse da burguesia ), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.


REVOLUÇÃO FRANCESA


Contexto Histórico: A França no século XVIII
A situação da França no século XVIII era de ex­trema injustiça social na época do Antigo Regime. O Ter­ceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os im­postos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a econo­mia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súdi­tos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de gover­no. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão polí­tica da monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do sécu 10 XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado ( trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu traba­lho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de ex­trema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualida­de de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação políti­ca maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A Revolução Francesa (14/07/1789)
A situação social era tão grave e o nível de insatis­fação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monar­quia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/ 07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era" Liberdade, Igual­dade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi cap­turada enquanto tentava fugir do país. Presos, os inte­grantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. 0 clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de agosto de 1789, a Assembléia Cons­tituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significati­vos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cida­dãos, além de maior participação política para o povo ..
Girondinos, Jacobinos e Republicanos
Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representa­vam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política.
Enquanto os jacobinos representavam a baixa bur­guesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre, os republicanos eram radicais e defendiam profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.


                                                   A Fase do Terror

Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organiza as guardas nacio­nais. Estas, recebem ordens dos líderes para matar qual­quer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram conde­nados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.
A burguesia no poder
Em 1795, os girondinos assumem o poder e co­meçam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da bur­guesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês.
Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garan­tir seu domínio social. As bases de uma sociedade bur­guesa e capitalista foram estabelecidas durante a revo­lução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais Iluministas a independência dos países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

 A ERA NAPOLEÔNICA


Golpe do 18 brumário (9/11/1799)
Napoleão Bonaparte consolidou as conquistas re­volucionárias burguesas, instituindo o governo do Consu­lado, seguido do Império. As guerras napoleônicas am­pliaram o domínio francês na Europa, culminando no Blo­queio Continental contra a Inglaterra. A decadência de Napoleão acelerou-se com o fracasso da campanha da Espanha, com a catastrófica campanha da Rússia (1812). O último governo de Napoleão, chamado de Os Cem Dias, terminou na batalha de Waterloo (1815).
GOVERNO DE NAPOLEÃO:
* O Consulado (1799 - 1804) e o Império (1804­ - 1815)
* Banco da França; * Código Civil;
* Reformas (educacional, administrativa, etc);
* 1806 - Decreto de Berlim (Bloqueio Continental);
* 1812 - Derrota na Rússia; 1814 - Exílio em Elba;
* 1815 - Os Cem Dias;
* 1815 - Waterloo e exílio para Santa Helena.

 O CONGRESSO DE VIENA
Fundou-se no caráter conservador e reacionário sob a liderança de Metternich.
O objetivo básico era estabelecer um equilíbrio entre as grandes potências vencedoras de Napoleão. Entre as suas decisões destacaram-se o princípio da legitimidade (Talleyrand) e a criação da Santa Aliança.
Os ideais do Congresso de Viena se chocaram com o progresso do industrialismo capitalista, provocan­do as revoluções liberais e nacionalistas na Europa e na América Latina.
Também os Estados Unidos, com a Doutrina Monroe, e a Inglaterra, com o Princípio de Não-Interven­ção, se opuseram ao Congresso de Viena.









terça-feira, 9 de junho de 2020

EXPANSÃO MARÍTIMA COMERCIAL


A expansão ultramarina Européia deu início ao processo da Revolução Comercial, que caracterizou os séculos XV, XVI e XVII. Através das Grandes Navegações, pela primeira vez na história, o mundo seria totalmente interligado. Somente então é possível falar-se em uma história em escala mundial. A Revolução Comercial, graças a acumulação primitiva de Capital que propiciou, preparou o começo da Revolução Industrial a partir da segunda metade do século XVIII. Apenas os Estados efetivamente centralizados tinham condições de levar adiante tal empreendimento, dada a necessidade de um grande investimento e principalmente de uma figura que atuasse como coordenador – no caso, o Rei. Além de formar um acúmulo prévio de capitais, pela cobrança direta de impostos, o rei disciplinava os investimentos da burguesia, canalizando-os para esse grande empreendimento de caráter estatal, ou seja, do Estado, que se tornou um instrumento de riqueza e poder para as monarquias absolutas.


FATORES QUE PROVOCARAM A EXPANSÃO 

- Centralização Política: Estado Centralizado reuniu riquezas para financiar a navegação; 
- O Renascimento: Permitiu o surgimento de novas idéias e uma evolução técnica; 
- Objetivo da Elite da Europa Ocidental em romper o monopólio Árabe-Italiano sobre as mercadorias orientais; 
- A busca de terras e novas minas (ouro e prata) com o objetivo de superar a crise do século XIV; 
- Expandir a fé; 

OBJETIVOS DA EXPANSÃO 

- Metais; 
- Mercados; 
- Especiarias (Noz Moscada, Cravo...) 
- Terras; 
- Fiéis; 

PIONEIRISMO PORTUGUÊS 

- Precoce centralização Política; 
- Domínio das Técnicas de Navegação (Escola de Sagres) * 
- Participação da Rota de Comércio que ligava o mediterrâneo ao norte da Europa; 
- Capital (financiamento de Flandres); 
- Posição Geográfica Favorável; 





ESCOLA DE SAGRES – Centro de Estudos Náuticos, fundado pelo infante Dom Henrique, o qual manteve até a sua morte, em 1460, o monopólio régio do ultramar. O "Príncipe perfeito" Dom João II (1481-1495) continuou o aperfeiçoamento dos estudos náuticos (bússola, astrolábio, quadrante...) com o auxílio da sua provável Junta de Cartógrafos, que teria elaborado em detalhe o plano de pesquisa do caminho marítimo para as índias.


NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS


Tão logo completou a sua centralização monárquica, em 1492, a Espanha inicia as Grandes Navegações Marítimas. Os Reis Católicos (Fernando e Isabel) cederam ao navegador Cristóvão Colombo três caravelas. Com elas, Colombo pretendia chegar às Índias, navegando na direção do oeste. Ao aportar nas Antilhas, ele chega em Cuba, El Salvador e Santo Domingo acreditando ter chegado ao arquipélago do Japão. Com a entrada da Espanha no ciclo das grandes navegações, criou-se uma polêmica entre esta nação e Portugal, pela posse das terras recém-descobertas da América. Essa questão passa pelo Papa, que escreve a Bula "Inter Colétera" (as terras da América seriam dividas por uma linha a 100 léguas das Ilhas de Cabo Verde, em que Portugal ficaria com as terras orientais e a Espanha ficaria com as terras ocidentais). Portugal fica insatisfeito, recorre ao Papa - que cria o famoso Tratado de Tordesilhas


As viagens ibéricas prosseguiram até que a descoberta de ouro na América, pelos espanhóis, aguçou a cobiça de outras nações européias que procuravam completar seu processo de centralização monárquica. Passam a contestar o Tratado de Tordesilhas, ao mesmo tempo em que tentavam abrir novas rotas para a Ásia, através do Hemisfério Norte, e se utilizavam da prática da Pirataria. Afirmavam ainda que a posse da terra descoberta só se concretizava quando a nação reivindicasse a ocupasse efetivamente, o princípio do "Uti Possidetis" (usucapião). França foi uma das mais utilizarias desse pretexto.


Pirataria
A seguir, as principais etapas da expansão de Portugal:

1415 -tomada de Ceuta, importante entreposto comercial no norte da África;
1420 -ocupação das ilhas da Madeira e Açores no Atlântico;
1434 -chegada ao Cabo Bojador;
1445 -chegada ao Cabo Verde;
1487 -Bartolomeu Dias e a transposição do Cabo das Tormentas;
1498 -Vasco da Gama atinge as Índias ( Calicute );
1499 -viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.

A seguir a principais etapas da expansão espanhola:

1492 - chegada de Colombo a um novo continente, a América;
1504 -Américo Vespúcio afirma que a terra descoberta por Colombo era um novo continente;
1519 a 1522 - Fernão de Magalhães realizou a primeira viagem de circunavegação do globo.



EXPANSÃO NO SÉCULO XVI - Após a crise do século XVI, a economia européia sofreu transformações essenciais, na medida em que as riquezas exteriores, adquiridas na expansão marítima, não só ampliou o grande comércio, como também elevou o nível científico. Foram intensificados os estudos para desenvolver a bússola, novos modelos de embarcações (caravelas, nau), o astrolábio, portulanos (livrinho que continha a observação detalhada de uma região, feita por um piloto que estivera lá antes) e cartas de navegação. Esses novos conhecimentos, aliados a nova visão do mundo e do homem, preconizada pelo Renascimento, ampliaram os horizontes europeus, facilitando o pleno desenvolvimento da expansão ultramarina. 

Essa expansão foi a responsável pelo surgimento de um mercado mundial, baseado no capital gerado pelas atividades comerciais, que afetou todo o sistema produtivo e favoreceu a consolidação do Estado Nacional. No século XVI, as nações pioneiras (Portugal e Espanha) prosseguiram suas viagens conquistando territórios na América, África e Ásia. Inglaterra e França procuravam romper tal domínio na tentativa de conseguir mercados e áreas de exploração.