sexta-feira, 17 de abril de 2015

REVISÃO 1º ANO

ANTIGUIDADE ORIENTAL EGITO E MESOPOTÂMIA

Desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia.
O Estado forte, fazia-se necessário para controlar o contingente populacional nas grandes obras de irrigação.


EGITO


Localização
- Nordeste da África
- Margens do rio Nilo

Período Pré-Dinástico (4000 - 3200a.C.)
- Comunidades rudimentares e autônomas (nomos);
- Crescimento dos nomos – Revolução Urbana – Superioridade tecnológica (Irrigação, diques e hieróglifos, calendário solar – 12 meses de 30 dias + 5 dias);
- União entre nomos – reinos (3500 a.C.);
- Alto Egito;
- Baixo Egito;
- Conquista do Baixo Império e unificação (3200a.C.);
- Menés primeiro faraó;
Período Dinástico (3200 - 2300a.C.)
- Faraó
- Dono de todas as terras;
- População deve servi-lo como deus vivo;
- Antigo Império (3200 – 2300a.C.);
- Médio Império (2000 – 1580a.C.);
- Novo Império (1580 - 525a.C.);
Antigo Império (3200 - 2300a.C.)
- 1ª Capital - Timis (período temita);
- 2ª Capital – Mênfis (período menfita) – Atual Cairo;
- Construção das Pirâmides de Gizé;
- Caráter religioso e pacífico até 2300;
- Aumento do poder dos monarcas (enfraquecimento governamental);
- Inúmeras lutas – crise produtiva;
Médio Império (2000 – 1580a.C.)
- Restabelecimento do poder centralizado por Tebas (período tebano);
- Invasões estrangeiras (hicsos) – 1800a.C. (militarmente superiores);
- Domínio hicso por mais de 200 anos;
- Despertar de sentimento nacionalista – expulsão dos hicsos em 1580a.C.;
Novo Império (1580 - 525a.C.)
Amenófis IV

- Apogeu;
- Ampliação das fronteiras;
- Escravização dos hebreus;
- Mais importantes faraós;
- Tutmés III – aumenta as fronteiras até o Eufrates;
-
Amenófis IV – Impôs o monoteísmo na tentativa de diminuição do poder dos sacerdotes;
- Vitória dos sacerdotes – coroação de Tutenkhamon;
- Ramsés II – grandes conquistas militares;
- Invasão e conquista pelos Assírios de Assurbanípal (662a.C.);
- Restabelecimento da Independência (período saíta);
- Intensificação do comércio;
- Lutas internas;
- Invasões estrangeiras;
- Domínio Persa em 525a.C.;
- Restabelecimento da autonomia política no séc XX;

Economia e Sociedade

- Economia baseada na agricultura (trigo, cevada, algodão, papíro e linho);
- Atividades de pesca e criação de animais;
- Época de cheias:
- Manutenção das instalações de irrigação;
- Trabalho nas grandes obras estatais;
- Produção de tecidos, vidros e navios;
- Centralização da organização econômica nas mãos do Estado;
- Supremacia do faraó;
- Estocagem dos excedentes agrícolas pela burocracia governamental;
- Pirâmide social: No topo o faraó, abaixo dele a aristocracia composta pela elite e pelos sacerdotes, abaixo a grande massa trabalhadora e camponesa, e abaixo os poucos escravos.
Religião e Ciências
- A religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada dos egípcios
- Politeístas (antropozoomórficos);
- Cheia sucede a vazante – vida sucede a morte:
- preservação do corpo;
- alma retorna ao corpo;
- Técnica de mumificação – controlada pelos sacerdotes;
- Conhecimento do corpo – avanços na medicina;
- Desenvolvimento de astrologia e engenharias avançadas;
Arte e Escrita
- Arquitetura destacável;
- Desenvolvimento de Hieróglifos

MESOPOTÂMIA


A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história.

Principais povos 

Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar: babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios. 

Características comuns

No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.

A estrutura social baseava-se na existência de uma pequena elite, controladora de uma vasta população que estava submetida ao trabalho compulsório, característica de um governo despótico, de fundamento teocrático, que domina todos os grupos sociais.
O Estado era responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a sobrevivência da população, bem como pela cobrança de impostos e pela administração de estoques de alimentos.

Vantagens da região
Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população:  água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que  fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.

Sumérios 

Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.

Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.
Placa de argila com escrita cuneiforme



Babilônios 

Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento.

Baseando-se nas Leis de Talião ( " olho por olho, dente por dente " ), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.
O Código de Hamurabi trata dos mais variados assuntos relativos à vida cotidiana.

Na maioria das sociedades atuais, a Lei de Talião não é mais aplicada. No entanto, há países do Oriente Médio em que ainda se paga olho por olho, literalmente.


Os babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol. Descobriram do uso da raiz quadrada e a crença na ação de espíritos malígnos causadores de doenças

Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.

Assírios

Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.

Caldeus

Os caldeus habitaram a região conhecida como Baixa Mesopotâmia no primeiro milênio antes de Cristo. Eram de origem semita. O imperador caldeu mais importante foi Nabucodonosor II. Após a morte deste imperador, o império babilônico foi conquistado pelos Persas.

REVISÃO 2º ANO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Primeira Fase 

- Teve inicio na Inglaterra em meados do século XVIII. Espalhou-se durante a segunda metade do século para outros países da Europa.

- O pioneirismo inglês pode ser explicado pela existência no país de minas de carvão mineral (fonte de energia) e minério de ferro (matéria-prima).

- O capitalismo industrial teve grande impulso.

- Foi possível graças ao acumulo de capital.

- Invenção e uso de novos sistemas de transporte como, por exemplo, ferroviário (locomotivas a vapor) e navios a vapor. Estas invenções eram para suprir a necessidade de transporte de mercadorias em larga escala.

- Foi uma fase de transição do sistema de produção artesanal para o industrial. 
  

- Houve a invenção de diversas máquinas movidas a vapor.

- No campo dos transportes os navios e os trens a vapor mereceram maior destaque.

- Os trabalhadores das fábricas recebiam salários baixos, enfrentam péssimas condições de trabalho e não tinham direitos trabalhistas.

- Houve o uso de mão-de-obra infantil e feminina com salários abaixo dos homens.

- Busca de matérias- primas e mercados consumidores na África e Ásia, através do neocolonialismo.

Segunda Fase


- Teve inicio nos Estados Unidos no final do século XIX e começo do século XX.

- Criação e uso de novas tecnologias como, por exemplo, veículos automotores e aviões (carros, ônibus, etc).

-  Houve também um significativo aperfeiçoamento nas tecnologias usadas nas máquinas industriais que se tornaram mais eficientes.

- Sistemas de produção mais eficientes, resultando em maior produtividade com redução de custos como, por exemplo, o fordismo.

- Uso do petróleo e energia elétrica como fontes de energia principais.

- Avanços na área de telecomunicações como, por exemplo, telefone e rádio.

Terceira Fase

- Liderada também pelos Estados Unidos, teve inicio com o final da Segunda Guerra Mundial (meados do século XX). É a fase que vivemos até a atualidade.

- Introdução do uso de novas fontes de energia como, por exemplo, a nuclear.

- Desenvolvimento e início do uso da informática, principalmente por parte de empresas e governos. Posteriormente para todas as pessoas.

- Melhorias nas condições de trabalho com ampliação dos direitos trabalhistas.

- Fortalecimento do sistema capitalista.

- Crescimento econômico do Japão e da Alemanha que passam a figurar como potências econômicas na segunda metade do século XX.

- Desenvolvimento da Genética e da Biotecnologia, oferecendo novos recursos para a área médica e fortalecendo a indústria de medicamentos.

- Desenvolvimento da Globalização, principalmente após o fim da Guerra Fria, que trouxe um novo cenário nas relações econômicas e formas de produção.

- No final do século XX e começo do XXI, temos o desenvolvimento da Internet que alavancou o mundo do comércio e das finanças.

- Inicio, a partir da década de 1970, das preocupações com o Meio Ambiente (aquecimento global, efeito estufa, desmatamentos, extinção de espécies animais, buraco na camada de ozônio). Vale lembrar que grande parte destes problemas ambientais foram causados pela Revolução Industrial desde sua primeira fase.

- Aumento da importância, no cenário econômico global, dos países emergentes (China, Rússia, Brasil e Índia).



REVOLUÇÃO FRANCESA


A Revolução Francesa (14/07/1789) 


A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.

Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.

No mês de  agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

Girondinos e Jacobinos

Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.

A Fase do Terror 
Robespierre, conhecido como "o Incorruptível

Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder, tomaram inúmeras medidas populares e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.


A burguesia no poder

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Dessa forma ele tira qualquer chance de monarquistas ou jacobinos voltarem ao poder.Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.


Conclusão

A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os ideais políticos (principalmente iluministas) presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência  de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

terça-feira, 14 de abril de 2015

REVISÃO 8ª SÉRIE

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ( 1914-1918)



A Europa antes da guerra
Belle Époque (expressão francesa que significa bela época) foi um período de cultura
cosmopolita nahistória da europa que começou no fim do século XIX (1871) e durou até a
eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914. A expressão também designa o clima
intelectual e artístico do período em questão. Foi uma época marcada por profundas
transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o cotidiano.

Disputa entre Inglaterra e Alemanha

Graças à sua indústria, a Inglaterra dominava a maioria dos mercados consumidores 
mundiais. 
Mas, a indústria alemã, logo após a unificação (1870), desenvolveu-se e o país passou a 
procurar mercados consumidores e fontes de matérias-primas.
A Alemanha projetou a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade de Berlim a 
Bagdá para ter acesso ao petróleo do Golfo Pérsico e aos mercados orientais. 
A Inglaterra foi contra porque criaria dificuldades para o comércio com suas colônias.
Para deter o avanço da Alemanha, os ingleses procuraram alianças.

O sistema de alianças

Em 1904, a França aliou-se à Inglaterra por ter perdido a Alsácia-Lorena (parte importante 
do seu território, rica em ferro e carvão) para a Prússia (Guerra Franco-Prussiana, 1870-71)
que, depois passou a ser Alemanha. O ódio francês voltou-se contra a Alemanha que ainda
detinha essa parte do seu território.França e Alemanha também disputavam o domínio do
Marrocos, no norte da África.

A crise dos Bálcãs
Em 1908, dois estados eslavos, a Bósnia e a Herzegovina, foram anexados ao Império 
Austro-húngaro, contrariando o ideal nacionalista (pan-eslavismo) da união e 
autodeterminação dos povos eslavos.

A paz armada
Os governos capitalistas clamavam pela paz, mas estimulavam a fabricação de 
armamentos e recrutavam civis para o exército. O militarismo cresceu e era cada vez mais 
difícil manter o equilíbrio entre as nações imperialistas. Os focos de tensão e a disputa pela 
supremacia levaram os países europeus à corrida armamentista.

A formação da Tríplice Entente e da T. Aliança

Para defender seus interesses, as nações européias buscaram alianças. 
Surgiram dois blocos a: 
Tríplice Entente (França, Inglaterra e Rússia) e a 
Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Áustria-Hungria).

O pivô da guerra

 No dia 28de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império 
Austro-húngaro, em visita a Sarajevo, capital da Bósnia, foi assassinado por um estudante 
sérvio membro de uma organização terrorista chamada “Mão Negra”. Imediatamente a 
Áustria-Hungria acusou a Sérvia pelo assassinato do herdeiro e ameaçou invadi-la. 
Foi o estopim para a deflagração da Primeira Guerra Mundial.

 O inicio da guerra

Um mês após o assassinato do herdeiro do Império austro-húngaro em Sarajevo (28/7) a 
Áustria declarou guerra à Servia.
Contou com o apoio da Rússia, que mobilizou seus exércitos contra a Áustria e a Alemanha.
A crise dos Bálcãs acabou envolvendo também outras nações européias, numa autentica 
reação em cadeia:
Alemanha – declara guerra à Rússia e à França;
Inglaterra – declara guerra à Alemanha, no momento em que o exército 
alemão invadiu a Bélgica para, em seguida, atacar a França;
Itália – entrou na guerra ao lado da entente porque a Inglaterra lhe prometeu os 
territórios irredentos, que não conseguira conquistar da Áustria no processo de unificação;
Japão – aderiu aos Aliados porque estava interessado nas possessões alemãs no Oriente.
Nessa primeira fase da guerra, a Inglaterra decretou um bloqueio naval contra a Alemanha 
e seus aliados. Enquanto isso, a França conseguia deter o avanço alemão sobre Paris.
Com o avanço da guerra, a indústria armamentista cresceu. Surgiram armas como a
metralhadora, o lança-chamas e os projeteis explosivos. Além disso, novos recursos foram
utilizados, como a avião e o submarino.

Momentos decisivos da guerra

A partir de 1917 ocorreram alterações significativas :

Saída da Rússia do conflito mundial devido a uma revolução socialista no país;
Entrada dos EUA no conflito, ao lado da Entente, porque temiam a perda de seus 
investimentos na Europa. O pretexto foi o afundamento de navios norte-americanos por 
alemães.
O Brasil declara guerra à Alemanha após o ataque de submarinos alemães a navios 
brasileiros. Entretanto, a participação brasileira na guerra foi muito pequena, limitando-se 
ao envio de uma missão médica e ao policiamento do Atlântico pela Marinha.
Com a saída da Rússia, alemães e austríacos lançam toda a sua ofensiva contra a França. 
Com ajuda militar de ingleses e norte-americanos, a França faz com que as tropas alemãs 
recuem. 
França e Bélgica são desocupadas. Era o inicio do fim.
Na Alemanha, a crise econômica e o avanço das idéias socialistas provocam inúmeras 
manifestações contra o governo. Em 1918, Guilherme II, bastante enfraquecido, 
abdicou e a republica foi proclamada (9/11/1918). 
O novo governo assina o Armistício de Compiègne (11/11/1918).
Os alemães foram obrigados a:
Desocupar o território ocidental europeu;
Entregar o material de guerra pesado;
Libertar prisioneiros;
Pagar indenizações de guerra.

A volta da paz

Na Conferência de Paris (janeiro de 1919), alguns chefes de Estado reuniram-se para 
impor pesadas penas aos derrotados. A conferencia foi liderada por Lloyd George, 
representante inglês,Clemenceau, francês, e Woodrow Wilson, presidente dos EUA.
Vários tratados foram assinados. O mais importante foi o Tratado de Versalhes, que, entre 
outras coisas, obrigava a Alemanha a restituir a região da Alsácia-Lorena à França.

Reação do povo alemão

O povo alemão considerou injustas, vingativas e humilhantes as condições impostas pelo 
Tratado de Versalhes. O país perdia 2/10 da população ativa, 1/6 das terras cultiváveis, 
2/5 do carvão, 2/3 do ferro e 7/10 do zinco, gerando sérios problemas econômicos.

A Conferência de Paris e os 14 Pontos do Presidente Woodrow Wilson (EUA)
O presidente Wilson apresentou à opinião pública internacional os 14 Pontos, propondo 
uma paz na qual não houvesse vencidos nem vencedores. Também idealizou a Sociedade 
das Nações ou Liga das Nações, com sede em Genebra, na Suíça, com a finalidade de 
manter a paz mundial. Mais tarde, os EUA saíram da Liga das Nações, pois o Senado 
norte-americano não quis ratificar o Tratado de Versalhes.
  
Efeitos da Primeira Grande Guerra

Foram muitos e significativos:
A Europa perdeu 10 milhões de homens e ficou com 40 milhões de inválidos;
Os campos destruídos afetaram a produção agrícola, os portos e as estradas 
foram arrasados, o que prejudicou o comércio, e as cidades foram arruinadas;

A ascensão dos EUA como grande potência do mundo ocidental, devido aos enormes 
lucros obtidos com a guerra;

O declínio econômico do Império Britânico;

aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho durante o período da 
guerra ocasionou movimento o em prol do voto feminino logo após o térmico do conflito;
O desemprego acentuou-se nos países europeus;
O avanço das idéias socialistas, consagradas pela Revolução Russa de 1917;
O avanço e fortalecimento dos nacionalismos, que se tornaram radicais na Itália, na 
Alemanha, na Espanha e em Portugal. No Brasil, teremos Getúlio Vargas como 
representante desse nacionalismo.