ANTIGUIDADE ORIENTAL EGITO E MESOPOTÂMIA
Desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia.
O Estado forte, fazia-se necessário para controlar o contingente populacional nas grandes obras de irrigação.
EGITO
Localização
- Nordeste da África
- Margens do rio Nilo
Período Pré-Dinástico (4000 - 3200a.C.)
- Comunidades rudimentares e autônomas (nomos);
- Crescimento dos nomos – Revolução Urbana – Superioridade tecnológica (Irrigação, diques e hieróglifos, calendário solar – 12 meses de 30 dias + 5 dias);
- União entre nomos – reinos (3500 a.C.);
- Alto Egito;
- Baixo Egito;
- Conquista do Baixo Império e unificação (3200a.C.);
- Menés primeiro faraó;
Período Dinástico (3200 - 2300a.C.)
- Faraó
- Dono de todas as terras;
- População deve servi-lo como deus vivo;
- Antigo Império (3200 – 2300a.C.);
- Médio Império (2000 – 1580a.C.);
- Novo Império (1580 - 525a.C.);
Antigo Império (3200 - 2300a.C.)
- 1ª Capital - Timis (período temita);
- 2ª Capital – Mênfis (período menfita) – Atual Cairo;
- Construção das Pirâmides de Gizé;
- Caráter religioso e pacífico até 2300;
- Aumento do poder dos monarcas (enfraquecimento governamental);
- Inúmeras lutas – crise produtiva;
Médio Império (2000 – 1580a.C.)
- Restabelecimento do poder centralizado por Tebas (período tebano);
- Invasões estrangeiras (hicsos) – 1800a.C. (militarmente superiores);
- Domínio hicso por mais de 200 anos;
- Despertar de sentimento nacionalista – expulsão dos hicsos em 1580a.C.;
Novo Império (1580 - 525a.C.)
- Nordeste da África
- Margens do rio Nilo
Período Pré-Dinástico (4000 - 3200a.C.)
- Comunidades rudimentares e autônomas (nomos);
- Crescimento dos nomos – Revolução Urbana – Superioridade tecnológica (Irrigação, diques e hieróglifos, calendário solar – 12 meses de 30 dias + 5 dias);
- União entre nomos – reinos (3500 a.C.);
- Alto Egito;
- Baixo Egito;
- Conquista do Baixo Império e unificação (3200a.C.);
- Menés primeiro faraó;
- Faraó
- Dono de todas as terras;
- População deve servi-lo como deus vivo;
- Antigo Império (3200 – 2300a.C.);
- Médio Império (2000 – 1580a.C.);
- Novo Império (1580 - 525a.C.);
- 1ª Capital - Timis (período temita);
- 2ª Capital – Mênfis (período menfita) – Atual Cairo;
- Construção das Pirâmides de Gizé;
- Caráter religioso e pacífico até 2300;
- Aumento do poder dos monarcas (enfraquecimento governamental);
- Inúmeras lutas – crise produtiva;
- Restabelecimento do poder centralizado por Tebas (período tebano);
- Invasões estrangeiras (hicsos) – 1800a.C. (militarmente superiores);
- Domínio hicso por mais de 200 anos;
- Despertar de sentimento nacionalista – expulsão dos hicsos em 1580a.C.;
Amenófis IV |
- Apogeu;
- Ampliação das fronteiras;
- Escravização dos hebreus;
- Mais importantes faraós;
- Tutmés III – aumenta as fronteiras até o Eufrates;
- Amenófis IV – Impôs o monoteísmo na tentativa de diminuição do poder dos sacerdotes;
- Vitória dos sacerdotes – coroação de Tutenkhamon;
- Ramsés II – grandes conquistas militares;
- Invasão e conquista pelos Assírios de Assurbanípal (662a.C.);
- Restabelecimento da Independência (período saíta);
- Intensificação do comércio;
- Lutas internas;
- Invasões estrangeiras;
- Domínio Persa em 525a.C.;
- Restabelecimento da autonomia política no séc XX;
Economia e Sociedade
- Economia baseada na agricultura (trigo, cevada, algodão, papíro e linho);
- Atividades de pesca e criação de animais;
- Época de cheias:
- Manutenção das instalações de irrigação;
- Trabalho nas grandes obras estatais;
- Produção de tecidos, vidros e navios;
- Centralização da organização econômica nas mãos do Estado;
- Supremacia do faraó;
- Estocagem dos excedentes agrícolas pela burocracia governamental;
- Pirâmide social: No topo o faraó, abaixo dele a aristocracia composta pela elite e pelos sacerdotes, abaixo a grande massa trabalhadora e camponesa, e abaixo os poucos escravos.
Religião e Ciências
- A religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada dos egípcios
- Politeístas (antropozoomórficos);
- Cheia sucede a vazante – vida sucede a morte:
- preservação do corpo;
- alma retorna ao corpo;
- Técnica de mumificação – controlada pelos sacerdotes;
- Conhecimento do corpo – avanços na medicina;
- Desenvolvimento de astrologia e engenharias avançadas;
Arte e Escrita
- Arquitetura destacável;
- Desenvolvimento de Hieróglifos
MESOPOTÂMIA
A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história.
Principais povos
Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar: babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios.
Características comuns
No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.
A estrutura social baseava-se na existência de uma pequena elite,
controladora de uma vasta população que estava submetida ao trabalho
compulsório, característica de um governo despótico, de fundamento teocrático,
que domina todos os grupos sociais.
O Estado era responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a
sobrevivência da população, bem como pela cobrança de impostos e pela
administração de estoques de alimentos.
Vantagens da região
Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população: água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.
Sumérios
Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.
- Atividades de pesca e criação de animais;
- Época de cheias:
- Manutenção das instalações de irrigação;
- Trabalho nas grandes obras estatais;
- Produção de tecidos, vidros e navios;
- Centralização da organização econômica nas mãos do Estado;
- Supremacia do faraó;
- Estocagem dos excedentes agrícolas pela burocracia governamental;
- Pirâmide social: No topo o faraó, abaixo dele a aristocracia composta pela elite e pelos sacerdotes, abaixo a grande massa trabalhadora e camponesa, e abaixo os poucos escravos.
- Politeístas (antropozoomórficos);
- Cheia sucede a vazante – vida sucede a morte:
- preservação do corpo;
- alma retorna ao corpo;
- Técnica de mumificação – controlada pelos sacerdotes;
- Conhecimento do corpo – avanços na medicina;
- Desenvolvimento de astrologia e engenharias avançadas;
- Arquitetura destacável;
- Desenvolvimento de Hieróglifos
Placa de argila com escrita cuneiforme |
Babilônios
Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento.
Baseando-se nas Leis de Talião ( " olho por olho, dente por dente " ), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.